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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A DANÇA DESENFREADA DA VIDA

Só posso acreditar num Deus que me chama pra dançar...
Tudo é movimento... nada permanece.
Ou entramos na roda, ou permanecemos imóveis,
Encostados no pilar do salão,
Ou na mesa, sozinho... com um copo vazio na mão.
Quero empurrar mais gente pra dentro da pista de baile...
Mesmo sabendo que talvez fique só...
Só eu e o vazio de uma mesa triste.
Eu e a certeza de não pisar em nenhum pé descalço.
Mas na alegria de ver saias rodando...
Mãos se entrelaçando...
Olhos piscando.
E o cansaço doce e maroto,
De quem gastou a vida ensinando passos!

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