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quarta-feira, 2 de março de 2011

Chuva e Vinho

Hoje tive uma vontade enorme de beber vinho.
Gozado.
O vinho nunca me atraiu por desejo.
Mas sim por convenção social.
Por obrigação.
E por um "não-sei-quê" de ofício.
Sorvi um vinho como se fosse o último.
E a cada gota tragada por meu desejo,
Senti o hálito daquilo que somos.
Puro desejo,
Sem nexo, sem controle, sem regra.
O vinho é o alimento de Dionísio.
No aroma do desejo caminho rumo ao Ser.
Extravagâncias úmidas em forma de espera.