Hoje li o romance "São Manuel Bueno, mártir" de Miguel de Unamuno.
Sentei-me ao seu lado ao sopé da montanha,
"Corri às orelhas do lago".
Ter fé é sentir o povo, a natureza, a vida.
Sentir o "seu" povo, a "sua" história.
Contemplar os lagos e as montanhas como sagrados...
E identificar em cada pequena história humana,
Um traço transcendente.
Não há demônios, não há anjos coloridos,
Não há deuses inusitados controlando pensamentos
E julgando, condenando, queimando.
Há sonhos e pessoas que se mesclam em desejos.
Ser uma pessoa de fé é crer na incapacidade humana,
Crer na miséria da razão soberba, entregue a si.
E saber vislumbrar em cada pedaço de chão,
Em cada cheiro de gente,
Um traço do Eterno se construindo.
E santificando a vida em sua minúscula importância.
"no hay más confesión que la conducta".
2 comentários:
Pode-se deixar de acreditar em Deus mas não deixar de acreditar no amor, diante da prática do amor tanto a incredulidade quanto a crença dissolvem-se em nada, mas se Deus é amor ,creia nele!
O amor é a poesia dos sentidos. Ou é sublime, ou não existe. Quando existe, existe para sempre e vai crescendo dia a dia.(Honoré de Balzac)
Estou orando por vc sempre!
abraços
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