Habito o território da precariedade.
Escrevo como se enche chouriço.
Coloco o sangue fervente nas tripas de ideias frágeis.
E o tempero com a dor que apimenta antes de coagular.
Só sei ser do avesso.
Porque é meu corpo que escolheu ser fala e ida.
Os cheiros e sabores me excitam aos berros.
Pois descubro em mim uma alma de poros abertos e analfa-aberta.
As feridas do deus, as feridas do deus...
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