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sábado, 23 de setembro de 2017

Entre o sal e a lágrima

O oceano, da vaidade do seu infinito,
Aprende a ser grande pelas enseadas...
Pra ficar do tamanho de suas espumas.
É na minúscula rotina que a poesia quebra suas ondas.
Nas horas de descuido, onde o artista vira surpresa, vira bramido.
Não tema as marés baixas do poeta.
Pois é quando ele encalha seus navios
Que seu amor feito solidão e areia vira sal.
Pra aprender de novo o gosto de uma lágrima.

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