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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O mar e a cachoeira

E eu me entregarei como vítima.
Quando as pitangas caíram,
Mal sabia eu que tinha um pé novinho em folha no quintal.
Miudinha.
Mas incríveis, porque ali as pitangas sabiam ser sensíveis.
Pois tudo tinha mesmo é jeito de galeria.
Eram cachorros e móveis pintados com as cores de Frida.
E as dúvidas decidiram tomar cor também,
Pois somente assim mudariam o horizonte de lugar.
Atrevidos.
Borraram os lábios no rush da estação lotada de bocas.
E no prazo de dois dias ingênuos.
Decidiram viajar 4560 kilometros juntos.
Pois descobriram que a distância impossível do amor,
Dura o necessário pro mar e a cachoeira se encontrarem...
Líquidos.
Umedecendo o mundo de sentido novamente.

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